domingo, 6 de abril de 2008

palavras

A lua foi cúmplice da tua ausência pelas margens do mar naquelas cálidas noites africanas.Silenciou os cânticos das sereias.Elas desistiram de me ensinarem enfeitiçar-te.Morreram as frases.As palavras já não existem.Apaguei assim ilusões.
Hoje sou um devaneio de mim própria a galope ao ventoescoltada pela maresia .já não vou sentindo a tua ausência no meu templo.Como sempre tão longe do meu Ser.
Agora nesse Universo etério acaso as minhas palavras teriam ocondão de tocar o teu coração?
As mibhas palavras sáo o que me resta dos luares em silêncio.Asfixiei-as em meu pensamento.Por vezes,prendo todo o alfabetonos meus braços,embrulhando-o em folhas secas.Ponho-o num vaso de recordações.Ali travam o vazio com que sempre coabitei.Sei onde estão.Quietas.Silenciadas.Já não penso no passado .Guardei-te
no silêncio da memória.Aí dei-te um abrigo.Sei que me mantens esquecida.
maria-filha do Mar Longe.