domingo, 22 de junho de 2008

CAPITULO XVI

Estas eram as coisas pequenas mas tão grandes por dentro que faziam parte dos voos da memória.Convertiam -na numa mulher sem pátria afectiva.Por isso,refugiava-se no labirinto de si própria.
-Etna Maria posso entrar?
-Claro.Que tens feito?
-Nada de especial.Ofrio está por ai,não tarda.Nem me apetece sair.Por isso,vim ver-te.
-ah!obrigada ,muito simpático da tua parte.
-Etna Maria viajas demasiado por um tempo já sem tempo.A Terra do Mar longe só faz crescer a saudade.
-Eu sei,mas é preciso ter pulso na tragetória do tempo.
-Para quê?
-Para se contabilizar o que se perdeu.
-Perdes tempo.
-Se não o tivermos ,tornamo-nos em noras de puxar água.
-Que eu saiba as noras renovam a água.
-monotonamente,lavando as agonias sofridas.
-Mas para que viajas constantemente para onde já não tens lugar?
-É a maneira de encontrar o equilibrio do meu EU.
-JÁ sei,é a única maneira de continuares a ser fiel a ti própria.
-julgas que me alimento de mágoas,ressentimentos?O meu presente é apenas um mensageiro
do futuro,pertença de Deus.
Maria filha do Mar Longe

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