quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

navegar

Os sons da banalidade chegam-me todos os dias ,mas não enchem
de cinzento o meu quotidiano ,apenas me dão força para partir no meu
veleiro em direcção a sítios só meus .Aí pinto as cores do arco-iris nos meus sonhos e eis que o azul surge em várias nuances .Porquê?Ah!a inocência mora ainda neles ,criando para mim um céu também só meu.
Viajo sem Amor .Aternura passou sempre de longe.E eu com uma alga ao
peito na proa aspirando a maresia do Mar Longe oiço os segredos petrificados dos corais,habitantes do esquecimento,e o Mar aberto veste-se com as cores que os sonhos lhes concedem.Recriam luas sensuais e renascem diariamente como poemas.Maria do Mar Longe.

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