sábado, 1 de março de 2008

imaginação

Doce brisa afaga a minha imaginação.Passei dias entre o mar e a areia a olhar-te na minha imaginação.O teu corpo surgia esculpido no querer da minha imaginação.Tu nunca vieste.Nunca tinhas tempo.E eu?Morri na praia .As ondas ,essas,visitavam-me e alimentavam a minha vida derrotada pela tua ausência.Ovento levava os meus suspiros e as palavras que sempre quis ouvir.Aguardei um gesto teu,uma palavra tua.Tardou.Quando estavas de viagem para ooutro Universo abraçaste-me .Ciciaste a despedida ,aconchegando-me ao teu peito como se a minha alma te pertencesse.Sentia-me frágil como um copo de cristal,mas forte como o mar embravecido.Nunca matei a esperança .Apaixonara-me pela vida mesmo aquela que me deste feita de ausências do fogo onde eu própria queimei o meu corpo ,acordando desejos,abraços e beijos.Mas juntei-me ao mar e dei-lhe as minhas lágrimas de saudade ao pôr do sol.Quero eternizar aquele momento,guardá-lo no meu coração.Quando o sol acordar ,vou buscar -te ao teu Universo para que juntos sonhemos abraçados mesmo sem as palvras que nunca me disseste.A saudade
alimenta-se de mim ,já não preciso das tuas palavras ,de ti resta-me a memória e o silêncio.
Maria-filha do Mar Longe

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