quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

As decisões impõem um percurso.É algo que nos move.Também se modifica.Exige uma atenção perspicaz.É como uma borboleta cujo esvoaçar nos extasia qdo poisa.Não pára.Quer pôr-se de imediato a caminho ,saltitando,depenicando e arrasando.
Abrira-se o caminho para os espaços revesitar já com migalhas de histórias .Asua história.
Etna encheu o peito de ar .Agarrou na sacola.Enfiou nela bolinhos de sura,umas bananas maçãs e casquinhas de caranguejo compradas na nunu vizinha ,obesa por passar horas sentada a despachar encomendas para fregueses no xilunguine.O rosto marcado por rugas impressionantes.Qdo viu Etna disse logo:shi....minina veio.....mesmo ....fazer o quê?Ora.....voltar à minha terra....como se lembra de mim?Pq foi embora?Medo.Aqui?shi....aqui ninguém fez mal brranco....Eu sei,mas tinha criança na barriga e médicos?todos no famba.Ah!percebo.
As casquinhas eram o seu ganha pão.Ao falar ria-se de vez em qdo e abanava a cabeça....por mais que perguntasse pq se ria ,apenas respondia:já esqueceu linfete ?Etna percebeu,afinal lembrava-se da garota a saltar o muro para se lambuzar de linfete.
Etna meteu-se pela cidade do caniço ,de ruelas tortuosas e areia solta sem se preocupar o que lhe aconteceria já tão ausente da pele branca ,nem que rostos hostis poderia cruzar-se.Apressou o passou cumprimentando quem varria oquintal com as tradicionais vassouras ,grossas,nodosas e já nem se lembrava se eram das palmeiras ou não.
Sabia bem caminhar despreocupada como criança que fora por aqueles espaços tanta vez pisados
à procura da sua Catarina a mamana da filha.
Maria,filha do Mar Longe

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