sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ETNA E A TERRA DO MAR LONGE ll

Etna ia matabichar com a velha amiga Feliz na pequena e rasteira vivenda a precisar de
breves reparações.Pudera,passava a maioria do tempo no xilunguine na convivência dos búzios,os guardadores de segredos do universo sagrado .Aí obtém a resposta sobre o que inquieta quem a procura.Uma espécie de oráculo num microcosmo onde se projecta a vida .E a casinha ficava tristinha de solidão.
Era o momento há tanto tempo sonhado.Dois mundos de profundas emoções na luz da sinceridade.Muito bulabularam acomodadas numa esteira sob a velha e bonacheirona mafurreira.Prestavam naquele momento uma homenagem à estabilidade da amizade quem milhares de kls tinha conseguido afogar na destância dos tempos tal como raizes de duas árvores longe de um bem estar que custara bem caro.Naquele momento afundaram-se numa história de sedimentos secretos de dois mundos sem falsidades.
Foi uma manhã polindo a memória sem fantasmas.Divertida.gargalhada.Geneologias de vidas em navegação solitária.Momentos bem hilariantes como a estrela papagaio cujo fio ainda não perdido com o qual trocavam para o dia seguinte.Se assim não fizessem aquela guita arrastava um novelo de estrelas e a brincadeira acabava sem graça nenhuma.

Maria,filha do Mar Longe

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