terça-feira, 26 de janeiro de 2010

etna e a terra do mar longexii

O dia amanhecera como habitualmente Frescura matinal que arrepiava já o corpo.O mês de Agosto fora sempre previligiado pela amenidade.Agora esta amenidade revestia-se da presunção de um princepe encantado de capa e espada.Ao alvorecer ,a capa protegia-o do fantasma da cacimba ,pela manhâ a espada cortava os arrepiaos ,substituindo-os por uma temperatura amenamente aquecida pelo astro rei que velozmente se empinava no firmamento.
Um corropio de gente carregada de produtos daquela terra abençoada apressada dirigia-se para o bazar-capulanas multicolores vaidosas da sua cor garrida alegravam aquele constante vai vem.Crianças com a cadeirinha e livros debaixo do braço apressavam o passo a caminho da Escola,de janelas escancaradas ao sol ,ao vento e á chuva .Era o espaço da aprendizagem do respeito pelo trabalho e do saber para um país em cescimento.
Etna alimentara durante anos o retornar à Terra do Mar Longe.Ali estava.À que caminhava por entre aquele borborinho de mulheres caregadas dos filhotes a amamentar e os produtos da terra compreendeu que o seu retornar não se limitava
a revisitar,mas sentir bem no fundo da alma que era ali que estavam as suas raízes
de branca africana.O seu ser pertencia àquele lugar daquelas gentes em constante
labuta pela sobrevivência da familia.
Maria ,filha do Mar Longe

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