Sairam as duas para o bazar .Etna queria amendoim para ser torrado e depois confecionado em linfete no velho pilão ansioso por mimosear aquela freguesinha vinda de tão longe e lhe prestava as suas homenagens.
Feliz tinha destinado um carilzinho de camarão bem picante .Chegada ao Bazar ,Etna parou e exclamou:Ainda é o mesmo,Feliz!Apressou o passo ,mas teve de recuar .Tanta gente!Um corropio de produtos .Toda a gente apressada.O Bazar ali estava.Olharam-se e sorriram.Desbotado pelos acontecimentos sucessivos da História.Natural.Abandonado a Deus dará.Grande injustiça.Mas ergueu-se revitalizado.O portão grande estava escancarado .Á direita e á esquerda artefactos variadíssimos desde candieiros em pau preto,cinzeiros de todos os tamanhos e feitios,sacos de palha ,um não acabar de trabalhos em madeira e em palhinha.O bric á brac era aos molhos .As bancas do peixe ainda estavam vivas de peixe,legumes e especiarias.Etna deu uma volta pelas banquinhas das mamanas com os produtos das suas machambas,os velhos molhinhos de piripir,limões para a pasta picante com que se deliciava petiscos que só as mais velhas sabiam confecionar.
Maria,filha do Mar Longe
NEM SEQUER ME PODIA DAR AO LUXO DE CHORAR.
Há 11 anos
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