sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ettna e a terra do Mar longe

Ainda me lembro como o empurravas na banheira de zinco à laia de bote ,no quyintal inundado pelas águas das chuvase até te esquecias das matacanhas e filária.A tua única preocupação era ve-lo feliz gargalhado ou batendo palmas.
Entraste no carro magoada e ferida numa amizade que afinal ,era um mito.Nunca existiu.Soluçavas.Percebeste que te tinham apontado a porta da rua do rumo para o outro lado do Equador.
Parei diante daquela vivenda.Mirei o portão ladeado por dois portentosos e soberbos dendigueiros.Não me demorei .Aaltivez da varanda despedia-me .Descaminhei-me.Enxarquei-me de episódios ruins.Tal como o vento tudo traz também tudo leva.Etna Maria,não vale a pena
revivê-los.
Entrou na Avenida recheada de secreta intimidade.As acácias franzinas ,algumas bem cocoanas
repovoaram-na de perguntas.Etna desfez tanta curiosidade.Contou,recontou,carpiu-se ,descarpiu-se.Vinha de longe.Uma terra de sorrisos sonâmbulos,habitados em elevadores num corropio de sobe e desce ,a transpirar um desiquilibrio interior urdido pelas ralações que sustentam o quotidiano.A monotonia maneira de encarar a vida com chuva,frio,vento,indiferença,o corre corre sem um sorriso.
Ah!exclamaram surpresas e atentas.Foi por isso que voltaste?
-Claro!Vim à procura de uns tempos sem fadiga.
-Quer dizer,não conseguiste desabitar-te-comentaram a rir
Vim desafadigar-me.Respirar o humanismo deste céu sempre sorridente de azul,do pôr do sol mesclado de cores quentes até partir para outras paragens,bulablar com a voz da maresia que também me pertence.
-Tanta saudade Etna.Vens afinal á procura de tiprópria
-Talvez.Bem já bulablei com vocês,tenho muito para revesitar.
-Vai,Tens muito para reencontrar no silêncio,também uma forma desentir,pensar e venerar.
Não te deaproximes do que foi teu,nem te desastebilizes por não reencontrares a torangeira,desenterrada ,soterrada em cinzas com as memórias das tuas infâncias irrequietas e turbulentas.
-Deixo-vos as saudades já cansadas.Levem-nas com os ventos das monções para o cosmo para descansarem com serenidade.

Maria ,filha do Mar Longe

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